A respiração é um ato que ocorre naturalmente sem precisarmos pensar nela. A maneira correta é a que inspiramos pelas narinas, enchendo os pulmões com elevação do abdômen (diafragmática) e liberando oxigênio através da expiração.
Nascemos respirando corretamente e com o passar do tempo, devido às influências de acontecimentos ocorridos durante a vida, como doenças, ansiedades, estresses, dentre outros fatores, modificamos esse padrão.
Dependendo do nível de ansiedade, a respiração fica mais superficial, com aumento da frequência, e diminuição da profundidade, podendo se tornar automático e permanente, modificando assim o tônus muscular da cadeia respiratória, responsável por várias reações do corpo ao estresse. Toda mensagem irritativa tende aumentar o encurtamento e a rigidez dos músculos, incluindo os inspiratórios.
O medo bloqueia provisoriamente a respiração, a angústia altera-a de forma permanente. Na histeria pode-se encontrar espasmos tônicos do diafragma. Isso ocorre sempre no sentido do bloqueio inspiratório. O diafragma comporta-se como um verdadeiro acumulador de tensão no centro do corpo, e está ligado a todas as cadeias miofasciais.
Respirar errado traz ainda outras consequências sérias para o nosso dia a dia: nos deixa muito cansados, com baixa concentração, má qualidade de sono, acúmulo de toxinas no organismo. Os níveis de energia se tornam cada vez mais baixos, e nossa produtividade cai consideravelmente quando o corpo não recebe todo o oxigênio de que precisa, incluindo a concentração, que depende de uma boa oxigenação do cérebro. Portanto, respirar errado pode atrapalhar nos estudos e na vida profissional.